Um ensaio breve sobre as certezas dos grandes
Quando opiniões não são certezas, o homem torna-se nulo. Não que este seja um mundo de certezas completas, mas não podem as opiniões (aquelas idéias sobre determinadas coisas) absterem-se da confiança no que são. É que quando o homem não tem certezas sobre as coisas que pensa, ele se perde nas múltiplas possibilidades de ser e fica flutuando no vazio.
Da filosofia eu não tiro proveito de tudo. Muito do que dizem – e já ouvi que deveria viver no vazio, ou crer em nada – eu escutei por engano. Nem tudo que é comida eu como.
O homem precisa, de fato, saber o que é. E aí muito me admira que um jovem rapaz de vinte e cinco anos possa crer mais no que viu e experimentou do que noutros o disseram sentir nos livros. As opiniões precisam de certo, um norte, um pulso firme, um punho forte.
É preciso livrar-se da infância que nos subestimou aos parentes e trilhar uma racionalidade pensante, uma cabeça de certezas sobre as coisas que pensa.
Não faço aqui apologia à certeza de todas as coisas, pois tampouco cabe a um homem pensar todas as coisas do mundo. Nas opiniões vastas de que se pode ter, tange na beleza do ser afirmar-se nas opiniões à respeito de nossas experiências vividas, das coisas nossas; criadas por nossa capacidade. A demanda é grande. Mas nos grandes homens há confiança no desafio de desnudar o viver.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
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