sábado, 8 de maio de 2010

“Há um tempo que ando vivendo postumamente. Uma espécie de morte se apropriou do meu corpo, já que de respostas eu não atendo. É como se acordasse ao som do violino que toca em meu velório – em verdade não há nem esta poesia na minha cabeça, ando oca dessas emoções dolorosas-, acordo como se meu corpo estivesse enterrado vinte anos abaixo hoje. É como se não houvesse saída no passado nem emoção na espera do presente ou ansia do futuro. Eu e as memórias póstumas de mim.”

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