terça-feira, 29 de junho de 2010

"Um Ser Todo-Ouvidos"

- da série "Seres Indecifráveis", 2009

segunda-feira, 28 de junho de 2010

'Insustentável leveza do Ser'

- da série "Seres Decifráveis", 2009
Refletir ciclicamente remete à sabedoria ou à ignorância?
A fumaça do cigarro que eu fumo não vai só pra dentro de mim. Ela passa pelo nariz, pela boca e vai parar lá em cima até aonde eu não sei. Parece até uma espécie de ligação entre nós e essa coisa cósmica, infinita e fluida que vive em volta da gente.
Notavelmente me reparo humilde em relação à vida: ainda que filosofe, não sou filósofa, ainda que cozinhe, não sou cozinheira, ainda que ame, não sou amante. O que será que sou afinal se meio a tanta convenção eu não me sinto nada de tudo isso junto?
CAOS E PROGRESSO
SOU CRACK NO FUMO
Certos acontecimentos revelam em mim uma pessoa portadora de uma maldade destruidora. Não sei se capaz de destruir aos outros -sinceramente penso que sim, ainda que a curto prazo-, mas ainda mais preocupante, capaz de me contaminar em grandes proporções. Palavras sempre foram de muita valia. Ainda que prezem por atos, eu acredito no poder das palavras e no sentido sincero que todas elas apresentam. Converso e decifro as pessoas de acordo com o conheço delas: não exigo demais de quem sei que não vai muito além de sentidos no dicionário. Há uns indecifráveis, mas há os que eu sei muito bem o que querem dizer, e estes, na possibilidade de retórica eu descubro uma capacidade imensa de desconstruir. Na pior e da pior forma, nesses tão decifráveis, eu vou a fundo no ponto frágil e tenho vontade de falar o que de certo, moveria o tempo e espaço de forma irredutível. Mas por motivos não o faço em palavras. Faço em gestos. E aí me pergunto: Vale realmente mais letras a atos?
Descobertas da matéria em movimento
são consequentemente
Descobertas de mim

Realizar sobre as partes -essas, maiores que o todo; e o todo, menor que mim- é necessidade constante de viver, realidade de transformação.

Projeto Novo

[Estou dando sentido à vida]

escrito em letras, dentro de fotografias

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O feto que queria morrer

- Nascer é pior que morrer. Afirmo isso com minha maturação embrionária quase-plena...
Dizia dentro de outro ser um ser em gestação. Pelo menos sobre a morte pode-se escolher a hora e forma, sobre mim, nada tenho direito: eu não escolhi nascer.

De dentro do útero, quente e cheio de fluido, eu mal podia me movimentar.
O espaço era delimitado e ainda que eu tentasse conhecer o que era minha existência física eu não tinha espaço para experimentar. A maturidade do meu pensamento não é como aí fora: aqui dentro eu já posso ver as coisas como elas são... Ninguém é livre.

Eu podia ver com olhos de outra parte (senão do rosto) que alguma coisa não funcionava bem. A minha única vontade talvez era a de não-existir, e lá fora já me amavam tanto, sem ao menos me conhecer. “É o milagre de criação” – Aquele que duas partes escolhem por uma. Aquele que parte nenhuma escolhe. Isso é lá um milagre?

Se de quando eu fora fecundado o resultado sou eu mesmo (carne-osso), eu não hei de ser milagre. Hei eu de ser um simples eu. Um simples eu e sem-voz, um eu que nem sequer escolheu ser. Porque me apraz tanto amor? Porque mereço assim ser tanto amado?

Vejo bem aquela senhora, que está sempre sentada ali, frente aquela luz que vem de fora... Parece-me cansada da vida, das múltiplas e experiências, redundante sem novas vivências...
Sempre que acaricia a pele que envolve esse ser que me carrega (acreditando acariciar-me também), eu vejo-a sorrir de leve. Seria ser eu a possibilidade de começar de novo? Pobre Senhora! Não lhe apetece a honra de tirar a vida, mas conserva dentro a ilusão de reviver-se em mim...
Lembro-me vagamente de uma aula de biologia celular, na época em que cursava o pré-vestibular, quando o professor afirmou a todos os alunos que a primeira célula havia se formado por ordem do acaso. Naquela época não tive capacidade de pensar além da notoriedade dos fatos, mas hoje em dia me deparo com uma questão intrigante: se a forma mínima de vida de humana surgiu de repente, não seríamos todos nós frutos de um acidente?
Olhar pra cima numa noite de céu estrelado me faz pensar que a ordem das estrelas no céu parece ter sido desenhada por alguém muito capacitado. No entanto, é só parar pra pensar um pouco mais que me lembro que quando uma folha seca cai no chão, sua cadência me parece tão perfeita que eu poderia garantir esse também ser um fenômeno pré-estabelecido; mas não o é.
Talvez então, a vida realmente não tenha um sentido. Um sentido propriamente da vida. Exista talvez, um sentido criado pelo homem para se viver. Um motivo. Um porquê.
Ando navegando em minhas antigas concepções. Será que elas permanecem as mesmas? À respeito da religiosidade dos homens, eu passei por dois momentos antagônicos: um que fui totalmente a favor da religião na vida, e outro que a reprimi por completo. Tendo sabedoria que o sentido da vida é o próprio horizonte, a busca pela razão de viver, hoje me tomo de uma certeza quase incorrompível de que a religião na vida dos não-fanáticos religiosos - e sim, eles existem - faz-se incrivelmente renovadora. A religião vista aos olhos dos que buscam exemplos de solidariedade - e possivelmente -espiritualidade elevada para viver, é, dos sentidos que vejo nos dias atuais, como os mais sublimes. Numa sociedade retocada por imagens de extrema beleza estética e poder ilimitável de consumo, a religião é dos poucos, sentidos que permanecem.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A grande Árvore

"Meninos e meninas aconchegados num canto de uma grande montanha a espera dos tapetes que ainda viriam. Não havia hora marcada. Era inconstante a presença de todos ali, alguns pareciam permanecer pra sempre, enquanto outros estavam sempre partindo. Aconchegados naturalmente de forma a sentirem-se protegidos de si mesmos, se abraçavam contra seus joelhos. Eram muitos deles, sentados ao longo da montanha à espera esperançosa dos tapetes flutuantes da travessia. Nunca pareciam temer a data ou perder no olho o riso, estavam sempre postos de forma igual, igualzinha... Eram muitos e incontáveis. No leme do tapete que carregara crianças dessa parte à outra - a travessia consistia em carregá-las da montanha até a ilha, do outro lado do Oceano Azul- estava a posto o velho Major, de corcunda reconhecível e vestes negras. Chapéu tecido a mãos próprias e de forma rudimentar, sem nenhum luxo estético, apenas de forma a esconder-lhe a cabeça. De remos imaginários e de braços magros, com pelancas caindo por todos os lados, o velho Major permanecia todo o percurso de cabeça baixa, e em silêncio. De extrema competência, ele nunca havia errado o caminho."
"O colorir que emergiu de meu inconsciente aquela noite foi incrível. Era uma descoberta da minha capacidade renovada e anteriormente já apresentada de ver no peso intenso das coisas, leveza. Encontrei-me com as partes mais suaves da minha existência, e experimentei por meio de saturações berrantes, o alívio. Respirei o ar que sobrevoa as nuvens do meu olhar -por ora pesado- das coisas meramente sensíveis. Pude relatar que analiticamente desbravava dentro de mim, novamente, beleza. O oceano azul e a infância querida dos meus entes amados não representa tudo isso que eu quero lhes contar: ver cores com olhos fechados é uma experiência no mínimo, -quase- inenarrável."

terça-feira, 22 de junho de 2010

A maravilhosa condição do homem é essa capacidade de construção e formação constante que cria o ser e o já não ser mais. É essa forma que respira a pulsão por viver, atenta em criar respostas para as perguntas que diariamente se renovam. É a continuidade perpétua do processo que não cessa, o incansável motivo da razão que abriga o homem. É a mais bela moldura ou mais estranha harmonia descrita em pele e consciência, de plural complexidade; a forma humana física, o corpo.

Prelúdio - A grande Árvore

"Aquela, na outra ilha, distante porém vista a olhos nus, entre o Oceano Azul de finitude plena, de cobras e tubarões gigantes, de algas marinhas e corais de todas as cores, fica a árvore das cabeças, esperando para completar-se nunca de cabeças, sempre surgem novos espaços vazios, pois a grande Árvore é a árvore da sabedoria. Daqui avistam olhos atentos e sorrisos sedentos para se completarem por lá."

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Nada é tão correto que não se possa calar.

sábado, 19 de junho de 2010

é de certo que pessoas vão e vem.
nunca fui boa pra amizades
umas ficam no tempo,
outra, em andares
algumas, por sorte estão logo ao lado, na varanda

eu sei que por lealdade do tempo, tempo que foi
ou que era; a varanda permanece ali, do lado...

de certo e fato
eu nunca fui boa pra amizades...
mas você permanece ao lado, na varanda

165

e uma hora a gente cede de vez e se deixa iluminar
porque é essa a ordem do cosmo, essa é a ordem
da gente, a gente nasceu pra tornar luz
vir a luz sobre o choro estridente
do desconhecido e partir
na luz do que
deixamos
para


'fazer parte da minha história é fazer parte da coisa toda'
A coisa fica menos distante quando eu tento.

Uma tábua de passar...

Eu ando me perguntando das cicatrizes que a vida faz. Será que eu posso costurá-las com a linha que eu achar mais bonita num tecido florido e deixar tudo bem?

Ontem eu caminhava pelos lixos da cidade quando vi um pedaço de madeira recorberto de flores de algodão -elas estavam desbotadas do tempo- e sabia que mesmo que o cheiro ruim da comida que apodrecia naquela multidão de coisas, eu levaria o pedaço de madeira para dentro da minha casa. Eu vi nos seus rasgados e machas de queimado um laço de intimidade que me pareciam com as coisas que eu sentia; eu vi nas flores pintadas de lilás uma vontade de costurar um passarinho voando alto pronto a repousar... Levei o pedaço de madeira comigo e fui, remendando seus pedaços, me lembrando de mim. Num buraco eu pus uma foto de meus pais. No outro buraco eu não pus nada, deixei que a cicatriz ficasse exposta para todo mundo ver. E o passarinho preto, esse eu ainda estou costurando... E o costurei bem no cantinho, caso uma hora dessas ele queira voar pra bem longe daqui...
Sinto falta dos abraços apertados, dos beijos bem dados, das entregas sem fim. Sinto falta da espera sem hora, da demora sem volta, do retorno esperado de amor. Sinto falta de não temer o medo das horas, de não precisar de amanhã ou pensar de no que foi ontem. Sinto falta do que eu sei que tive mas não de outra vez. O que eu quero mesmo é encarar os dias e pisar fundo nas mudanças, rasgar o véu duro que separa quem quer amar e o ser amado. Há de haver sorriso como eu nunca sorri antes. Há de haver um amor em mim como eu nunca senti antes.
Eu lia sobre "o homem e o sexo" quando me clareou na mente a possível resposta prá vida. Na verdade, talvez, do amor que procurei em becos e a berros não me caiba encontrá-los em braços de outrém. O amor que procuro vem de dentro pra fora, de mim, vem de dentro de mim de trás de onde eu nem me lembro bem... Esse amor é um mistério enorme, que em braços quaisquer ou em beijos de ninguém -talvez- há de se desnudar. O amor que eu procuro eu devo pôr em palavras ou em algumas imagens, em sons e em histórias que ficam no canto escuro dos meus segredos... O amor que eu procuro é um abraço terno que me cale eternamente; a um passo enorme de conseguir me cegar sobre mim.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O desafio da vida é viver. É propriamente atravessar o caminho sem saber aonde chegar afim, afinal. No entanto, a mais bela proposta da vida há de ser a incerteza maior no horizonte que pretendemos alcançar. A eterna utopia que não há de cessar. A mais incrível aventura, a vida, deve ser em sua imensa complexidade vivida de modo a parecer simples, ainda que não dê-se preferência as partes, mas faça-se da vida um todo real e possível. Há espaço para renovar o amor e o trabalho, sempre. Há de haver espaço para o afago da família. Há na vida forma para todas suas surpresas, nos cabe um pouco mais de concentração.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A maior delas

A morte não me fere tanto quanto a perda de um amor. De todas incertezas que temos, o mundo só nos deixa uma certeza: nascemos predestinados a morrer. A morte é então, desde o início, fim. Não há mistério em sua finitude -há mistério no que há depois-. Viver é difícil mesmo quando se interrompe o ciclo de planos, quando se reinicia o que muitas vezes não estamos preparados para recomeçar. Se a morte é encarada como certa, perder um grande amor pode ser comparado a um grande desaparecimento, onde quem procura não sabe o desfecho final. Ainda que palavras de fato determinem por onde vão agora, separados, cada lado do que já planejou ser junto, a incerteza maior da vida é não saber o que vai ser no final de tudo, o amor.
Diálogo espontâneo entre Eu moça e moço

"-Sabe moço, eu nasci foi pra me curar..."

domingo, 13 de junho de 2010

www.weheartit.com

só um pouquinho mais de amor, por favor

sábado, 12 de junho de 2010

assim é viver o amor

espera, entrega, (humor) e dor

quarta-feira, 9 de junho de 2010

as coisas difíceis, quando se tornam ex-coisas, nem parecem que já foram motivo pra inquietação. então bastaria se projetar pra esse período de ex-coisas para que tudo que viesse a ser já de pronto fosse se tornando.
Olhei pro meu doutor e disse:
-Quanta medicina para um pobre trovador!
losing time is try cross over the limits of youself
depende da forma que você apreende as pessoas

terça-feira, 8 de junho de 2010

olha que mundo injusto:

nem se pode sofrer o luto por aquilo que mais vale a pena sofrer

nem vou poder me vestir de preto pra mim

horizontalmente

Porque assim tanto medo da queda?

(ainda que me analisem-eu continuo fascinada por sofrer de nada)
No consultório da tia Vera (note aqui o uso de 'tia', seja lá o que isso quer dizer) tem um sugador de inconsciência no teto, na sala de espera. É uma alternativa pra quem decide desistir antes mesmo de tentar: basta se posicionar abaixo e levantar os braços. Sua inconsciência vai embora num instante só, vira fumaça e pó.
não é decidir sobre ser monstro ou homem

é decidir sobre como ser homem e monstro
pois não há como escapar de ser humano

O ZELADOR

2. Tratar com zelo, com cuidado.
Escrito por Renata Henriques

De todas as formas infinitas de amor, tem-se uma certeza: tudo acaba em dor. Dor da saudade, dor da eternidade que sempre acaba se diluindo em final. Antes que acabe o mundo e tudo pareça ter sentido em nada, há de existir em o todo do mundo sentido para tudo: são nossos seres e suas relações humanas. E finito, de eterno amor, ele ali: O Zelador.
O Zelador é de todos nós, o mais secreto. Não se sabe ao certo por onde ele caminha, não se sabe ainda o que há de distinto ou peculiar. Sei que é sabido que de toda a descoberta que há travado o amor não lhe foi a mais deslumbrante.
– Há de ser a dor.
Foi com a gilete que aparava a barba que o sangue brotou de sua pele e caiu, cerca de duas ou três gotas, sobre a pia amarela do banheiro. E ali firmava, naquela imensidão de outra cor, a dor. Não havia de haver outra coisa depois do acontecido a não ser a tentativa de limpar os vestígios da dor. A cicatriz na pia amarela, aquele sangue vermelho, que rompia a continuidade da cor, já havia acontecido e portando era. Era e não havia como não ser mais. Tudo feria. Feria pia e feria pele.

O que sobra da infância

Nasci de três filhos o mais novo. O mais acariciado na cabeça. O menos desejado. Daquele que já não há o muito o que dizer ou experimentar, que o sonho já foi vivido e o segredo já foi dito. Não me senti uma criança literalmente em paixão com os pais. Sentia que a mãe passava muito a mão na minha cabeça, mais que nos outros, mas que isso era só pra fazer dos calos da mão dela mais macios. Eu comia cereal na cozinha azul enquanto ela fazia isso.
A mãe gostava muito de alisar a minha cabeça. Não a dos outros. A minha devia de ser também por causa do cabelo, que era comprido na altura das orelhas e negro, escorrido e fino, que puxei do pai. Os outros não tinham cabelo assim. Mas eu não via graça nenhuma nisso. Eu achava muito chato não sermos todos iguais e ter que ser mais alisado na cabeça que eles. Eu acho que eles nunca entenderam. Que ser mais alisado na cabeça não era ser mais amor. Era só meu cabelo e os calos da mãe. Mas meu cabelo liso fez dos irmãos uma parte, um tempo, sentirem vontade de ser diferente do que são, e eu, diferente do que sou. E aí eu já não era originalmente eu. Naturalmente feliz ou satisfeito em ser eu. Essa é a primeira vez em que me lembro de pedir para cortar os cabelos e pedir aos prantos, porque meus cabelos não faziam dos meus irmãos iguais a mim, e não faziam de mim, igual à antes. Eu queria retornar a antes daquilo. Não haveria de haver volta, certo? Lá estava a descoberta: logo acima de minha cabeça, meus lisos cabelos pretos. Logo acima de mim, mim depois de antes de mim.
Ânsia como de nunca. Sentado naquela cadeira de salão que parecia me engolir por inteiro. Sentado dentro da minha mente e esperando que meu cabelo fosse embora junto com minha nova pessoa.
- Pede pra ele cortar bem curtindo mãe, parecido com quando eu nasci. Pede pra ele cortar bem curtindo mãe, bem parecido com bem antes de quando eu nasci.
O meu problema com a náusea não é ela. Meu problema é sua ausência. Sei que pós essa náusea de qualquer coisa revigora-se, aprende-se a lidar. A náusea é o estado mais agonizante da alma. Ainda assim, ela é a responsável por toda a evolução interna humana, por todo aprendizado. Sem a náusea não há o desconforto, não há o caos que movimenta toda mudança. A náusea é a dona do amadurecer e do enriquecer dos homens.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

não por conflitos.
mas não pela paz.

Conversa Desconfiada

- Isso não é confiar.
- Me desculpe. Mas não há por onde.
"O que ficou transcendeu, é algo que eu; eu não sei te dizer. O mundo anda me ensinando que não se acalca o fim da linha. O fim da linha é um horizonte, e como tal, fica cada vez mais distante. E é assim, me distanciando, mas na ânsia por desvendar esse mistério que eu continuo dizendo: há algo em você de inexplicável em mim. Sempre que me lembro de você penso no inenarrável, no incodificável. Segredo, calado. Traído, traído."

estou com dor de cotovelo

é, talvez seja uma dor infundada
ou então, tenha muito fundamento

quarta-feira, 2 de junho de 2010

ainda que eu feche os olhos
eu consigo ver as paredes