quinta-feira, 24 de junho de 2010

Ando navegando em minhas antigas concepções. Será que elas permanecem as mesmas? À respeito da religiosidade dos homens, eu passei por dois momentos antagônicos: um que fui totalmente a favor da religião na vida, e outro que a reprimi por completo. Tendo sabedoria que o sentido da vida é o próprio horizonte, a busca pela razão de viver, hoje me tomo de uma certeza quase incorrompível de que a religião na vida dos não-fanáticos religiosos - e sim, eles existem - faz-se incrivelmente renovadora. A religião vista aos olhos dos que buscam exemplos de solidariedade - e possivelmente -espiritualidade elevada para viver, é, dos sentidos que vejo nos dias atuais, como os mais sublimes. Numa sociedade retocada por imagens de extrema beleza estética e poder ilimitável de consumo, a religião é dos poucos, sentidos que permanecem.

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