quinta-feira, 24 de junho de 2010

Lembro-me vagamente de uma aula de biologia celular, na época em que cursava o pré-vestibular, quando o professor afirmou a todos os alunos que a primeira célula havia se formado por ordem do acaso. Naquela época não tive capacidade de pensar além da notoriedade dos fatos, mas hoje em dia me deparo com uma questão intrigante: se a forma mínima de vida de humana surgiu de repente, não seríamos todos nós frutos de um acidente?
Olhar pra cima numa noite de céu estrelado me faz pensar que a ordem das estrelas no céu parece ter sido desenhada por alguém muito capacitado. No entanto, é só parar pra pensar um pouco mais que me lembro que quando uma folha seca cai no chão, sua cadência me parece tão perfeita que eu poderia garantir esse também ser um fenômeno pré-estabelecido; mas não o é.
Talvez então, a vida realmente não tenha um sentido. Um sentido propriamente da vida. Exista talvez, um sentido criado pelo homem para se viver. Um motivo. Um porquê.

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