guardo então 33 minutos de depressão
saúdo meus grandes que cantam
ao pé de ouvido ainda que só
notas de dor menor
todo dia a noite
de poltrona matrona
ao lado de luminária cara
prateada, minha cara não nega
eu tenho cigarro nas mãos, a não!
-eu não queria ter visto isso agora-
são livros empilhados
são tantos nomes, tantos deles
tantas elas, tantos passados que eu já nem sei mais
mas ainda guardo 33 minutos de depressão
pra ouvir o que a melodia tem a dizer
sobre não fazer nada da vida
a não ser a dor
terça-feira, 18 de maio de 2010
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