quinta-feira, 27 de maio de 2010

Ouvi uma conversa de consultório -mas eu não estava em um- que uma dizia pra outra: - Nossa, a história daquela menina era demasiada tristeza! Mas como é que a gente pode saber das tristeza do outro? Não há como dimensionar outra tristeza senão por nossos olhos. A tristeza é sempre nossa. A morte dói aos vivos como não dói aos mortos. A doença dói aos que veêm como não doe aos que a esperam. Não vale a dor de sofrer por quem sofre. Vale pensar no conjunto da vida, como deve ser ser quem se é.

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