segunda-feira, 17 de maio de 2010

Sobre as Coisas

Um ensaio primeiro sobre coisas pensadas de mim

Meu irmão me ensinou que filosofia não é a única versão da vida. É apenas um pedaço dela. Até que ponto amores me ensinaram sobre o amor? Muito eu aprendi sozinha. Não há forma de progresso senão após o caos solitário do que vive angustiado, tal como o retorno de um gato à sua moradia primeira.
Filosofia e amor não são a vida. Tal como a comida também não deve ser. Será mesmo?Me questiono devido ao domínio que sinto presente da fome na minha vida. E será que isto é fome ou vontade de comer? Tem horas que a coisa cresce tanto que posso jurar que se apodera do meu universo inteiro. Mas também, ainda que eu me sinta fraca por vezes, sei de certo que a fome e a comida não são a vida.
Mas será então que o conhecimento é a vida? Ou a sabedoria do conhecimento? Essa forma de decifrar palavras em resoluções, argumentações, certezas? Já que de pronto a alguma problemática de fim teremos sempre, ainda que de pouca valia, algum conhecimento? Ou de tanto, sabedoria?
A vida é uma constante de muitas coisas. Não é só o fim, nem o começo. A vida não pode, portanto, ater-se à conclusão intencional (ou acidental) das coisas. A vida é algo que percorre-se, diante um tempo, dispondo-se em corpo. Corpo corpóreo ou espiritual (afinal, pensamentos não são corpóreos, no então são coisas).

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