o sentir é tão aqui,
e eu fico, sentada,
esperando uma carta lacrada,
falando de um amor eterno e estático,
é tão coisa de momento essa sensação,
esse êxtase vibrante, esse corpo
flutuante,
que se você fosse parar,
pra sentar, pensar ou sentir,
chorar, viver ou sonhar,
você ia ver que ali,
cartas de
amor, aqui,
são por agora,
qualquer uma coisa,
ou coisa uma qualquer,
são só seus
versos a te enganar,
intensos e externamente
exercícios do mentir,
ocultar seu paladar,
do agora, do
ouvir, de
você .
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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