"E de tão gélido o meu travesseiro, até o concreto tornou-se abstrato e flúido..."
É que depois de tanto pedir um ombro pra você
eu decidi descer daqui e olhar pra frente de nós
e reparar que querendo sim, eu podia deitar a
cabeça no canto da escrivaninha e ser quem, e
exatamente alguém qual e sempre sou quando
já não estou sozinha. Poderia ter inventado as
palavras, mas quando já não enxergo a escrita
(vírgula) eu pulo as linhas da história e repicoto
o papel pautado que você escreveu que eu era
eu, exatamente sem você, chorando na parede.
"E de tão triste e drama eu decidi descer da cama e chorar no banheiro da suíte principal... "
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
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