segunda-feira, 30 de agosto de 2010

As mesmas coincidências que assustaram outrora hoje me encataram -coincidências são essas possibilidades da vida, que por instantes ou mundos tomam-se por eternas -. Por meses venho frequentando a análise e por mais que eu só tenha as palavras para provar, sentada naquela cadeira, que vivo o que vivo; nada poderia ser mais significante para representar minha vida do que ela mesma. Nada pode ser mais significativo para representar minha vida, do que segundos que vivo, as sensações que sinto, as mãos que beijo. Por mais que eu tentasse explicar tamanho sentimento do amor em palavras incompletas, eu sinto que hoje de manhã, a caminho da faculdade, algo incrível aconteceu. Sinto tal como se uma espera terminasse. Uma prova de que as verdadeiras coisas por fim, concretizam-se afinal. Quando minha analista se deparou comigo na companhia do homem que eu amo; e viu que meus olhos se fecharam como um sonho quando fui beijar o meu amor nas mãos, nenhuma palavra dita um dia naquela cadeira teria o valor dessa eternidade vivida.

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