domingo, 23 de agosto de 2009

16

eu sempre preciso de música entoando meu canto.
desesperar é típico meu, típico dor.
mas eu gosto mesmo é de ver

no espelho, nua, que ainda
estou me tornando -aquilo-
exatamente -aquilo- o que
eu nunca iria
conseguir
ser um
dia.

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